Em reunião realizada em Porto Alegre, os secretários municipais de saúde juntamente com os hospitais públicos gaúchos, manifestaram sua preocupação com a grave crise financeira pela qual passa todo setor de saúde, como resultado da não transferência de recursos pelo estado. Os Municípios têm a receber mais de R$ 660 milhões, referente aos repasses em atraso há mais de 5 meses, o que vem prejudicando as prefeituras e também nos hospitais que tem a receber do Estado mais de R$ 550 milhões.
Infelizmente os reflexos desta crise também atingem Salvador das Missões. A Secretaria Municipal de Saúde deverá adotar medidas para que não sejam comprometidos os serviços básicos: “Estamos com atraso de cinco meses em todos os repasse do Estado, e um valor de mais R$ 200 mil somando anos anteriores”, afirma o secretário da pasta Airton Schmitt.
Segundo Airton, que esteve participando da Assembleia do COSEMS, a maioria dos municípios tem assumido os serviços que são de responsabilidade do Estado, o que prejudica ainda mais as conta públicas: “Ao finalizar mais um ano, temos a lamentar a falta de prioridade do Governo do Estado com a saúde, o que faz com que mais de 80% dos gastos sejam pagos com recursos municipais, quando a gestão do SUS é de responsabilidade compartilhada do Município, Estado e União”, finaliza.