“Salvador das Missões mais bonito e florido”, é um projeto da primeira e segunda-damas do município Neiva Schons e Anita Langer, que busca colorir a vida das pessoas que transitam pela zona urbana e praças da cidade e interior. As flores estão carregadas de significados para muitas pessoas. Quem passa por Salvador das Missões, na BR 392, identifica logo no trevo da cidade a variedade de cores nos canteiros, onde já se encontram plantadas várias espécies de flores.

Esse projeto teve início em março, quando as equipes da Secretaria de Educação e Assistência Social, com apoio dos Agentes de Saúde iniciou o plantio de flores na praça da cidade, rótula central e no entorno da prefeitura, com o objetivo de tornar mais agradáveis o ambiente de alguns pontos estratégicos deste município que tem um povo muito alegre e acolhedor.

A primeira e segunda-damas, Neiva e Anita são as responsáveis por toda organização da ação, que conta com parceiros de todas as Secretarias Municipais, Emater e Vereadoras Noeli e Janete e apoio do Viveiro Luft. Já foram plantadas mais de 500 mudas de flores de diversas espécies, respeitando a época da florada de cada uma. “A ideia é vestir a cidade com flores e também é mostrar para outras cidades que é possível adotar o projeto com a ajuda da população”, enfatiza Neiva.

As organizadoras ainda reforçam que a ajuda da população é muito importante para que o projeto siga adiante. “A colaboração das pessoas é essencial para manter em pé o objetivo de mudar o visual da cidade. Contamos com a ajuda de todos”. A ideia é que a proposta deva continuar todos os meses. “A cada nova estação pensamos em locais e variedade de flores”, diz Anita.

A secretaria de obras e agricultura estão dando todo apoio ao plantio, organizando os espaços em diversos locais, principalmente na porta de entrada da cidade. “O inverno deve ser rigoroso. Por enquanto vamos plantar aos poucos para que elas se adaptem ao clima. Mas pretendemos superar a quantidade plantada a cada mês”, explica Anita.

Tagets, lavandas, cinerárias, azaléias, torênias, sálvias, bocas de leão, lantanas. Os nomes são desconhecidos, mas o colorido dessas flores é visto por todos. O que buscamos com a implantação este projeto é que onde quer que o salvadorense vá, tenha algum canteiro com flor para embelezar a cidade e que possamos contar com canteiros adotados por empresas, que venham para somar com essa iniciativa do poder público em pontos estratégicos na cidade e interior.  A manutenção é constante para manter a cidade florida e é rotina molhar as plantas em época de seca, colocação de adubo, terra nova, novas flores de época, capina do mato, roçada da grama e a participação da sociedade civil é fundamental para que isso ocorra. Nos próximos meses estaremos buscando parceiros e implementando novas ações ao projeto.

Curiosidade sobre a história dos jardins no País

A história do paisagismo brasileiro teve início com a colonização portuguesa. A colonização portuguesa, as invasões holandesa e francesa e, posteriormente, a vinda de vários povos, introduziu no Brasil vários estilos. No Brasil colonial, na maioria das residências, a construção ocupava totalmente o terreno e não havia um estilo ou tendência paisagística marcante. As plantas utilizadas eram as medicinais, para alimentação e aromáticas; nos mosteiros e conventos, eram cultivadas plantas para ornamentação das igrejas e, ainda, plantavam-se aleatoriamente árvores visando amenizar o calor tropical.

O paisagismo brasileiro teve um impulso com a chegada de Dom João VI e da família real portuguesa no Brasil. Em 1807 foi criado o Jardim Botânico no Rio de Janeiro, que constituía um horto para aclimatação de plantas. O Jardim Botânico foi transformado em Horto Real e neste local muitas espécies ornamentais exóticas foram introduzidas.